Andamos todos a suspirar pelas férias.
As férias de verão, aquelas passadas à beira-mar, com areia molhada entre os dedos, água do mar nos pés, boca a saber a sal e a pele dourada do sol. Pelos olhos passa um sono sem horas contadas e as leituras dos livros que esperavam na prateleira da nossa vida. o som do riso das crianças chega-nos como música e acaricia-nos os ouvidos e faz-nos sonhar com a infância. Acordamos a rir e a suspirar por mais um dia de liberdade e mentalmente fazemos as contas o tempo de liberdade condicional que ainda nos resta é uma nuvem que se desvanece quando abrimos as cortinas da casa de férias e vimos o mar que nos chama. Vestimos a roupa mais descontraída, os pés escorregam para dentro das sandálias e saímos, sem pressa para degustar o pequeno-almoço num café perto da praia.
O primeiro dia é longamente saboreado, como um copo de vinho precioso que estava escondido numa adega escura, era a última garrafa daquela colheita, sem pressas nem tropeções abrimos a garrafa do precioso néctar, olhamos fixamente para o rótulo, olhamos a data e imaginamos o que fizemos naquele ano, deixamos o liquido cair delicadamente no copo, olhamos a sua cor, cheiramos e finalmente bebemos o primeiro gole com especial cuidado de apreciador...
Os dias que se seguem vão sendo mais planeados, há coisas que temos de fazer nestas férias, há visitas que não podemos deixar de fazer, há amigos para rever, há... e pronto, no máximo no terceiro dia, já fomos buscar a nossa agenda para colocar notas de planos para o dia seguinte e à medida que o fim das férias se vai aproximando a ansiedade com a perspectiva de recomeçar a trabalhar aumenta e à medida de aumenta, vamos escrevendo cada vez mais coisas na nossa agenda, de modo a tornar estas férias as melhores de sempre e intermináveis!O fim das férias chega num instante e no fim sinto-me exausto e preciso de férias para descansar das férias! Lembra-me uma colega que foi de lua-de-mel e no dia em que devia vir trabalhar telefonou a dizer que estava demasiado cansada para ir trabalhar!
É verdade até o que nos dá mais prazer, pode ser muito cansativo!
Então pensei e porque não fazermos de cada dia da nossa vida um dia de férias? Não , não estou a brincar. Porque não damos a os mesmos consoante a nossa agenda, claro, um momento de mimo, que vamos dedicar a qualquer actividade que só fazemos nas férias? Então finalmente poderíamos no fim de cada dia de trabalho dizer, agora vou de férias!Até amanhã!
O momento de férias tem de ser um momento de paz comigo mesma, onde desligo dos problemas e vivo o momento de felicidade sem culpa.Andar descalça na praia, dar um mergulho no mar, ouvir música e passear no parque,desligar o telefone e dormir uma hora no sofá... Penso que os espanhóis já inventaram isto e chamam-lhe siesta e não abdicam dela por nada, até têm estudos científicos que atestam os seus benefícios.Entre os adeptos da siesta mais famosos está o pintor catalão Salvador Dali, que desenvolveu uma técnica própria para não dormir demais depois do almoço. Na hora da sesta, ele costumava se acomodar numa cadeira e segurar uma colher ou chave pesada na mão e, quando o objecto caía no chão, ele sabia que era hora de voltar ao trabalho.
Parece descabida esta minha ideia, mas penso que se conseguir fazer férias diárias, nem que seja por uma hora, sou capaz de enfrentar o dia-a-dia de trabalho com mais ânimo! É só uma ideia!
Andamos todos a suspirar pelas férias.
As férias de verão, aquelas passadas à beira-mar, com areia molhada entre os dedos, água do mar nos pés, boca a saber a sal e a pele dourada do sol. Pelos olhos passa um sono sem horas contadas e as leituras dos livros que esperavam na prateleira da nossa vida. o som do riso das crianças chega-nos como música e acaricia-nos os ouvidos e faz-nos sonhar com a infância. Acordamos a rir e a suspirar por mais um dia de liberdade e mentalmente fazemos as contas o tempo de liberdade condicional que ainda nos resta é uma nuvem que se desvanece quando abrimos as cortinas da casa de férias e vimos o mar que nos chama. Vestimos a roupa mais descontraída, os pés escorregam para dentro das sandálias e saímos, sem pressa para degustar o pequeno-almoço num café perto da praia.
O primeiro dia é longamente saboreado, como um copo de vinho precioso que estava escondido numa adega escura, era a última garrafa daquela colheita, sem pressas nem tropeções abrimos a garrafa do precioso néctar, olhamos fixamente para o rótulo, olhamos a data e imaginamos o que fizemos naquele ano, deixamos o liquido cair delicadamente no copo, olhamos a sua cor, cheiramos e finalmente bebemos o primeiro gole com especial cuidado de apreciador...
Os dias que se seguem vão sendo mais planeados, há coisas que temos de fazer nestas férias, há visitas que não podemos deixar de fazer, há amigos para rever, há... e pronto, no máximo no terceiro dia, já fomos buscar a nossa agenda para colocar notas de planos para o dia seguinte e à medida que o fim das férias se vai aproximando a ansiedade com a perspectiva de recomeçar a trabalhar aumenta e à medida de aumenta, vamos escrevendo cada vez mais coisas na nossa agenda, de modo a tornar estas férias as melhores de sempre e intermináveis!O fim das férias chega num instante e no fim sinto-me exausto e preciso de férias para descansar das férias! Lembra-me uma colega que foi de lua-de-mel e no dia em que devia vir trabalhar telefonou a dizer que estava demasiado cansada para ir trabalhar!
É verdade até o que nos dá mais prazer, pode ser muito cansativo!
Então pensei e porque não fazermos de cada dia da nossa vida um dia de férias? Não , não estou a brincar. Porque não damos a os mesmos consoante a nossa agenda, claro, um momento de mimo, que vamos dedicar a qualquer actividade que só fazemos nas férias? Então finalmente poderíamos no fim de cada dia de trabalho dizer, agora vou de férias!Até amanhã!
O momento de férias tem de ser um momento de paz comigo mesma, onde desligo dos problemas e vivo o momento de felicidade sem culpa.Andar descalça na praia, dar um mergulho no mar, ouvir música e passear no parque,desligar o telefone e dormir uma hora no sofá... Penso que os espanhóis já inventaram isto e chamam-lhe siesta e não abdicam dela por nada, até têm estudos científicos que atestam os seus benefícios.Entre os adeptos da siesta mais famosos está o pintor catalão Salvador Dali, que desenvolveu uma técnica própria para não dormir demais depois do almoço. Na hora da sesta, ele costumava se acomodar numa cadeira e segurar uma colher ou chave pesada na mão e, quando o objecto caía no chão, ele sabia que era hora de voltar ao trabalho.
Parece descabida esta minha ideia, mas penso que se conseguir fazer férias diárias, nem que seja por uma hora, sou capaz de enfrentar o dia-a-dia de trabalho com mais ânimo! É só uma ideia!
Também suspiro por férias...
ResponderEliminarmas sim, vamos fazendo um bocadinho de férias em cada dia. Nada descabida a ideia.
Bjinhos
Não sabia essa do Dali.
ResponderEliminarVou experimentar...
Cumprimentos meus