Cara Angela:
Escrevo-lhe de um cantinho à beira mar plantado, PORTUGAL!
Já percebi que não conhece bem o meu país, nem tampouco a sua história.
Faz questão de, diariamente, tentar apagar os valores culturais de uma nação com história e relações comerciais e politicas com vários Países, em todos os continentes.
Compreendo que o seu desconhecimento advém da nossa relação distante e fria desde sempre!
A sua cultura e o complexo de superioridade tende a desvalorizar a cultura e a riqueza própria de cada país...
Desculpe, estou a ser injusta... Afinal o seu país até está interessado em comprar algumas das nossas empresas, o que não contava é que houvesse países, não europeus, que também reconhecessem o potencial desde cantinho!
Penso perceber o plano de desvalorização de pequenos países, para o poder comprar em saldos, e ao desbarato o LIXO que parece não interessar a ninguém, alargando e enriquecendo a sua grande potencia e tornando-nos a nós seus escravos...Condenados a trabalhar sem direitos para pagar uma carta de alforria que nunca irá chegar!
Agora o que não estava nos seus planos, era o interesse de outros países que, pela suas relações históricas com Portugal, conhecem a sua riqueza e o seu potencial e têm capital para investir.
Claro que investimos mal os fundos europeus durante anos, tem razão, mas um dos primeiros países a infringir a regras europeias, foi o seu e não foi tratado da mesma forma fria, calculista e monopolizadora com que agora pretende gerir o destino de países, que inferiores ao seu tem apenas a área, porque em contributo dado ao Mundo, Portugal é muito maior...
Se dependesse de Países como o seu, o Mundo ainda se cingia à Europa porque os descobrimentos foram liderados por países grandiosos como Portugal e Espanha!
O que temos em dimensão menor, comparativamente ao seu... é o umbigo!
O meu Avô sempre me disse que Deus é Amor. Era um homem que acreditava profundamente em Deus e não tinha vergonha de afirmar a sua fé. Era um homem apaixonante, todo o seu discurso e os seus gestos transmitiam paz e amor. Quando alguém o desiludia ficava triste, magoado, ferido como uma criança que cai pela primeira vez. Sofreu muito na fase final da sua vida, perdeu o Grande Amor da sua vida, a minha Avó, com a qual namorara desde criança. Primeiro ficou perdido nas lembranças da minha avó que sofreu de Alzeimer, sentiu a dor de ser esquecido pela sua amada, sentiu a sua ausência, sentiu a falta dela ainda enquanto ambos viviam...Depois ela morreu e ele jurou que jamais voltaria a escrever sobre o Amor e que só voltaria a encontrar alegria quando a voltasse a encontrar no Céu! O coração do meu Avô fechou-se, uma núvem escura gelou a seu coração... Um dia o meu Avô disse que sentiu a minha Avó ao seu lado durante mais uma noite que chorava de saudade...colocou a mão no lado vazio d
Comentários
Enviar um comentário