José Sócrates promove apoios a jovens, cidadãos com deficiência e famílias
27-Jul-2009
José Sócrates afirmou, em conferência de imprensa na apresentação do programa eleitoral do PS que, se formar Governo, dará acesso ao subsídio de desemprego a cerca de 25 mil jovens e que nenhum deficiente com incapacidade total para o trabalho terá rendimento inferior ao limiar da pobreza."Este grupo social é um dos que mais precisa da ajuda do Estado. O compromisso do PS é o de construir um programa que apoie a integração profissional deste 25 mil portugueses”.
José Sócrates referiu ainda que, se os socialistas formarem Governo, "desenvolverá um programa que garantirá que nenhuma pessoa com deficiência que tenha incapacidade total para o trabalho possua um rendimento abaixo do limiar da pobreza"...
O governo parece ter encontrado um novo alvo para a sua pré-campanha. As pessoas portadoras de limitações.Parece que alguém se lembrou que este pessoal também pode votar! Desde que coloquem rampas nos locais de voto, claro!
Sr. Primeiro Ministro, quando existe um elemento de uma família é por qualquer razão vitima de uma limitação, toda a família sofre os efeitos, estas família não precisam das suas esmolas, precisam de muito mais, precisam de serem reconhecidos e validados nas competências que readquiriram durante a reabilitação, precisam de orientação e de bolsas de estudo que lhes permitam reconstruir o futuro, precisam de incentivos à sua autonomia.
Uma jovem que conheço, tem 32anos, professora, teve um acidente a caminho do local de trabalho, ficou tetraplégica, após um longo período de reabilitação, começa a tentar voltar ao local de trabalho, tem acessos para cadeira de rodas e tudo parecia encaminhar-se, estavam todos motivados a recebê-la, entretanto é convocada para uma junta médica e acontece o inesperado, reformam esta jovem, que não teve tempo sequer de fazer descontos suficientes para ter uma reforma que dê resposta ás suas necessidades... É assim que pretendem integrar as pessoas?
Ao contrário, um Sr. de 56 anos, que cai num chuveiro e fica tetraplégico, descontou uma vida como auxiliar de educação como não tem autonomia para nenhuma actividade de vida diária, pede apoio para adquirir uma carrinha onde seja possível ser transportado na sua cadeira de rodas, teve de ir a imensas juntas médicas para confirmar a sua incapacidade atestada pelos médicos e pelos exames, porque se encontrassem vestígios de incapacidade abaixo de 85% o subsidio era mais reduzido!É assim que pretendem continuar a respeitar os cidadãos portadores de deficiência?
Alterem as regras de funcionamento das Juntas médicas, comecem a olhar para as pessoas antes de olhar para os exames, façam as juntas médicas no meio onde as pessoas têm de viver todos os dias, sintam as dificuldades que eles sentem todos os dias... depois podem ir aos centros de reabilitação para fazerem campanhas e ganhar votos.
Para colher frutos temos de lançar as sementes à terra, se não ficamos apenas pelas boas intenções e depois recebemos apenas intenções de voto, traduzidas em abstenções.
José Sócrates promove apoios a jovens, cidadãos com deficiência e famílias
27-Jul-2009
José Sócrates afirmou, em conferência de imprensa na apresentação do programa eleitoral do PS que, se formar Governo, dará acesso ao subsídio de desemprego a cerca de 25 mil jovens e que nenhum deficiente com incapacidade total para o trabalho terá rendimento inferior ao limiar da pobreza."Este grupo social é um dos que mais precisa da ajuda do Estado. O compromisso do PS é o de construir um programa que apoie a integração profissional deste 25 mil portugueses”.
José Sócrates referiu ainda que, se os socialistas formarem Governo, "desenvolverá um programa que garantirá que nenhuma pessoa com deficiência que tenha incapacidade total para o trabalho possua um rendimento abaixo do limiar da pobreza"...
O governo parece ter encontrado um novo alvo para a sua pré-campanha. As pessoas portadoras de limitações.Parece que alguém se lembrou que este pessoal também pode votar! Desde que coloquem rampas nos locais de voto, claro!
Sr. Primeiro Ministro, quando existe um elemento de uma família é por qualquer razão vitima de uma limitação, toda a família sofre os efeitos, estas família não precisam das suas esmolas, precisam de muito mais, precisam de serem reconhecidos e validados nas competências que readquiriram durante a reabilitação, precisam de orientação e de bolsas de estudo que lhes permitam reconstruir o futuro, precisam de incentivos à sua autonomia.
Uma jovem que conheço, tem 32anos, professora, teve um acidente a caminho do local de trabalho, ficou tetraplégica, após um longo período de reabilitação, começa a tentar voltar ao local de trabalho, tem acessos para cadeira de rodas e tudo parecia encaminhar-se, estavam todos motivados a recebê-la, entretanto é convocada para uma junta médica e acontece o inesperado, reformam esta jovem, que não teve tempo sequer de fazer descontos suficientes para ter uma reforma que dê resposta ás suas necessidades... É assim que pretendem integrar as pessoas?
Ao contrário, um Sr. de 56 anos, que cai num chuveiro e fica tetraplégico, descontou uma vida como auxiliar de educação como não tem autonomia para nenhuma actividade de vida diária, pede apoio para adquirir uma carrinha onde seja possível ser transportado na sua cadeira de rodas, teve de ir a imensas juntas médicas para confirmar a sua incapacidade atestada pelos médicos e pelos exames, porque se encontrassem vestígios de incapacidade abaixo de 85% o subsidio era mais reduzido!É assim que pretendem continuar a respeitar os cidadãos portadores de deficiência?
Alterem as regras de funcionamento das Juntas médicas, comecem a olhar para as pessoas antes de olhar para os exames, façam as juntas médicas no meio onde as pessoas têm de viver todos os dias, sintam as dificuldades que eles sentem todos os dias... depois podem ir aos centros de reabilitação para fazerem campanhas e ganhar votos.
Para colher frutos temos de lançar as sementes à terra, se não ficamos apenas pelas boas intenções e depois recebemos apenas intenções de voto, traduzidas em abstenções.
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